Novembro
veio recheado de muitas novidades: livros novos, presentes, black friday... Por
falar em black friday, os livros adquiridos no último dia 25 só serão mostrados
em dezembro, ok? Será, sem dúvida, o Mais
Livros! mais incrível deste blog! Só espero que todos eles cheguem a tempo
rs.
Passando
às aquisições, acabei adquirindo outra edição dos Folhetins de França Júnior. É que não sabia que a edição de 1926
contém o triplo da matéria publicada na de 1915. Mas não me arrependo de ter
adquirido essa versão menos completa, por conta da grande surpresa que tive com
ela e que já mostrei no Mais Livros!
de outubro. A nova edição adquirida possui mais de 700 páginas, além de conter
uma belíssima fotografia do autor.
No mês
passado também mostrei vários livros da Júlia Lopes de Almeida da editora
Mulheres. Quando realizei o pedido, constava que A Falência ainda estava disponível em estoque, mas infelizmente o
livro se esgotou; por isso, acabei optando por aquela edição da HUCITEC. Como
já havia pago, acabei solicitando da editora Cruel Amor, o qual já possuía numa edição da Coleção Saraiva, mas
numa diagramação péssima com letra pequeníssima. Estou querendo muito ler este
livro! Brevemente ele terá resenha por aqui.
Há muito
tempo conheço o site “Teledramaturgia”, mas só recentemente tomei conhecimento
de que o idealizador do mesmo lançou um almanaque com curiosidades referentes
às telenovelas gravadas no Brasil até 2007. Nunca fui muito de acompanhar
novelas brasileiras, mas o assunto chama minha atenção; por isso, obtive o
belíssimo Almanaque da Telenovela
Brasileira, de Nilson Xavier. A edição está belíssima, toda ilustrada em
preto e branco, e bastante interativa. A Panda Books caprichou mesmo.
Impossível folheá-lo e não lembrar do tempo em que vivia grudado na telinha. É
outro livro que quero ler urgentemente rs!
Por
influência da amiga Claire Scorzi, comprei uma tradução portuguesa de Rob Roy, de Walter Scott
(Europa-América, 2003). Essa obra que já ganhou inúmeras adaptações não é muito
conhecida em sua forma original. Foi difícil encontrar uma edição íntegra. As
edições brasileiras que encontrava eram todas condensadas. Não esperava que a
edição fosse tão bonita: capa dura com sobrecapa, bom papel, letra regular,
espaçamento entre linhas... Só conhecia as edições de bolso da Europa-América
(tenho algumas), que são bem simplórias. Dessa simplória coleção de bolso,
adquiri o primeiro livro da saga Rocambole,
de Ponson du Terrail: A Herança
Misteriosa (1987, em 2 vols). Devem lembrar que já tenho a saga Rocambole completa, mas numa tradução
que me pareceu “um pouco enxuta”. Como queria ler ao menos uma obra com
tradução íntegra do texto original de Ponson du Terrail, optei por essa edição
da Europa-América; mas, agora que fiz um cotejo geral (incluindo o original
francês), percebi que minha edição da saga completa, que é da editora Brasil,
também é íntegra. Afirmo isso porque conferi diversas passagens e as supressões
do original são tão mínimas, que acabam sendo justificadas pela forma dada ao
texto pelo tradutor. Fiquei feliz em saber que meu Rocambole está completo mesmo.
Passemos
às edições Abril. Comprei vários títulos da memorável coleção “Grandes
Sucessos” dos anos 80; e alguns da recente “Clássicos Abril Coleções” de 2010,
aquela com capas em tecido. Da “Grandes Sucessos”, comprei: Satiricon (Petrônio); Bel-Ami (Guy de Maupassant); O Sol É para Todos (Harper Lee); O Caso dos Dez Negrinhos (Agatha
Christie); Em Algum Lugar do Passado
(Richard Matheson); Tubarão (Peter
Benchley); e Uma história de Amor
(Erich Segal). Da “Clássicos Abril Coleções”, adquiri: Os Sofrimentos do Jovem Werther (Goethe); Cândido (Voltaire); O Coração
das Trevas (Joseph Conrad); e A
Metamorfose (Franz Kafka).
Folheando
a edição de Uma História de Amor,
acabei descobrindo que o livro tem uma sequência: A História de Oliver, que adquiri numa edição de 1977 do extinto
Círculo do Livro. Vale lembrar que a obra de Segal deu origem àquele famoso
filme Love Story, que é mesmo muito
lindo. Reconheço que tomei conhecimento da existência do livro muito depois de
ver o filme. Há filmes que despertam em mim uma curiosidade incrível pela obra
original. Por isso, acabei adquirindo também Curto Alcance, coletânea de contos da norte-americana Annie Proulx.
O último conto desse livro deu origem ao filme O Segredo de Brokeback Mountain, com o saudoso Heath Ledger.
Há algum
tempo vinha querendo adquirir alguns livros de Sidney Sheldon. Muitos literatos
o recriminam, bem o sei, taxando-o de literatura barata. Geralmente, não me
interesso por esses livros que causam uma febre no público, mas como os livros
do Sheldon já têm algum tempo e continuam sendo apreciados, imagino que sejam
bons mesmo. A Outra Face é um livro
que tinha na biblioteca da minha escola. Lembro que li as primeiras páginas e
gostei, mas por algum motivo, não prossegui com a leitura e nunca concluí. Por
isso, consegui um exemplar na mesma edição daquele que eu começara. O Reverso da Medalha é comumente o livro
mais recomendado de Sheldon. Assim, além de obter um exemplar dele, comprei A Senhora do Jogo, que é sua sequência.
Confesso que me senti enganado ao comprar esse livro, pois pensava que era obra
do próprio Sidney Sheldon, mas a verdade é que ele foi escrito unicamente por Tilly
Bagshawe, com a devida autorização dos herdeiros de Sheldon. Mas, pelo visto, a
finalidade desta obra era puramente comercial; tanto, que colocaram o nome de
Sidney Sheldon enorme na capa e o da verdadeira autora em tamanho
consideravelmente menor. O engraçado é que o nome de Tilly nem sequer aparece
na lombada do livro, mas o de Sheldon está lá, em letras garrafais.
Decepcionante, não? Estou aqui sem saber se deva ler este livro ou não. Talvez
o descarte. E aí? Acham que merece ser lido?
Finalmente,
ganhei alguns presentes, o que não é muito comum rs. Do querido Léo Prudêncio,
o autor de Aquarelas: haicais, ganhei
um exemplar de Agrestes, de João
Cabral de Melo Neto; e Poesia ltda,
de Charles Marlon, que é autor contemporâneo. Aproveito para agradecer
novamente ao Léo, que vive me arrastando para o mundo da poesia rs. Através do
Léo, conheci O Poeta de Meia-Tigela, essa criatura sinistra das letras
cearenses, que me mandou sua premiada obra Memorial
Bárbara de Alencar & outros poemas, como também seu livro mais recente,
Acidade, escrito em parceria com
Carlos Nóbrega. O Poeta DMT ainda me mandou um exemplar de Eu Tenho Medo de Górki & outros contos, da também contemporânea
Ângela Calou. Obrigado de novo, Poeta! Adorei que tenha autografado os livros,
especialmente pela forma como o fez.
Não
poderia deixar de citar que também ganhei os dois primeiros números da revista Mutirão, que é uma espécie de antologia
de autores cearenses. O nº 1 me foi mandado pelo Léo, e o segundo pelo Poeta
DMT, que é o idealizador da revista. Já estão sendo pensadas as próximas
edições do Mutirão e, numa delas,
possivelmente, aparecerá um conto meu. Vamos aguardar pra ver!
Que mês e
tanto, hem? Mas dezembro vem aí com todas as promoções que pude aproveitar da
black friday, que embora não tenha sido tão incrível (esperava descontos
maiores), foi até razoável. Até!
Daniel Coutinho
***
Escreva para o blog: autordanielcoutinho@gmail.com
Aja tempo pra tanta leitura heim Daniel?!
ResponderExcluirFico contente que tenha gostados dos presentes e surpreso por encontrar em sua lista de aquisições autores como Kafka e Happer Lee! O Kafka você vai estranhar mas irá gostar tenho certeza, a narrativa dele influenciou toda a lit. do século passado. A Happer só publicou um livro e depois sumiu da vida literária... vai entender...
É pouca vida pra tanta leitura rs Ainda mais pra mim, que sou um tanto vagaroso. Estou sim muito curioso pra conhecer o famoso Kafka. A Harper Lee morreu no começo do ano, né? Até apareceu um novo livro dela (Vá, Coloque um Vigia) que dizem não ser exatamente dela. Os booktubers vivem endeusando "O Sol É para Todos". Fiquei curioso e mais feliz por achá-lo nessa coleção da Abril, Grandes Sucessos, que eu coleciono (mas só os títulos do meu interesse rs).
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